quinta-feira, 16 de maio de 2019

Artigo sobre a memória em Lygia Fagundes Telles

Nestes últimos meses, andei envolvido (novamente, e confesso que acreditava estar distante das discussões acadêmicas) com a crítica literária em virtude do Pós-doutorado que estou desenvolvendo na PUCRS, sobre a supervisão do Luís Antonio de Assis Brasil. Meus caminhos de criação (faço o pós em escrita criativa) flertará com a invenção de "Alice no País das Maravilhas", texto que coleciono (tenho bem mais de cem diferentes exemplares). Todavia, aqui, posto o link de um artigo que escrevi sobre uma das minhas autoras brasileiras preferidas, Lygia Fagundes Telles. Se alguém quiser conferir meu olhar sobre "Invenção e Memória", mais recente livro de Lygia com contos inéditos, basta acessar no link.

http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/5274/pdf_143

domingo, 5 de maio de 2019

Quando a poesia vira música

Quando escrevo, nunca sei bem a recepção que um livro ou um texto meu possam ter. Escrevo para ativar sonhos, para que minhas palavras, meus personagens possam encontrar algum coração que os acolha. 
Este é o desejo.
Todavia, não tenho nenhuma ingerência sobre ele. Por vezes, há livros que tomam rumos inesperados: encantam corações e mentes infantis e adultas; estabelecem conexão com o ser e o agir adolescentes; outras vezes, viram livros pouco lidos, pouco comentados. Há vezes também que ser tornam outros objetos artísticos no interior das tantas salas de aula pelas quais andam.
Pois no dia 15 de abril recebi um presente.


Os poemas de meu livro "Tantos Barulhos", editado pela Edelbra, viraram canção e encheram os espaços da escola Nanci Pansera, em Canoas, de sons e sons e ritmos e melodias e vozes infantis que cantaram com empolgação meus poemas. 
A musicalização foi projeto do professor de música, o Diego. Um cara em que se percebe o entusiasmo e o amor em ser alguém que abre novos olhares àquelas crianças, inaugurando para ela um universo repleto de musicalidade.
Foi lindo o encontro, foi bacana ouvir minha poesia virada música.
São estas surpresas boas que me fazem cada vez mais acreditar na literatura e na arte como ponte entre o um e o outro, que me fazem crer que a arte e a educação são porteiras abertas ao sonho e à cidadania.
E que venham mais momentos como este, e que existam mais professores como os da Nanci Pansera.