Faz tempo que não me debruço a verter palavras sobre as leituras que vão me tornando quem sou. Acredito, na contramão de algumas outras crenças, que a Arte tem sim um papel de transformação, acredito que a Literatura é capaz de operar nas pessoas um universo de mudanças, mesmo que estas não sejam conscientes. Sei que sou quem sou pelo tanto de leitura que entrou em mim e me forjou, e me fez viver experiências tantas, muitas vezes experiências impossíveis de eu viver apenas nesta vida. Assim, embora não tenha escrito mais sobre minhas leituras, não o deixei de fazer por desacreditar nelas, mas pela mera e maior desculpa (e que na verdade não é desculpa) de todos os tempos: a falta de tempo. Tenho provas a corrigir, compromissos a cumprir, algumas palavras a verter, e acabo me ocupando pouco com o meu blog.
Tenho lido nestes tempos de silêncio. Leituras que me tomam por completo, leituras que me questionam, leituras que largo e retomo, retomo e largo, meio sem saber direito se tal texto me faz ou não falta. Abaixo, seguindo o exemplo do Christian David, em seu blog, listo algumas leituras. Sei lá se esta lista pode interessar a alguém. Fica como espécie de prestação de contas a mim mesmo. Ou não.
O outro pé da sereia, de Mia Couto.
A história sem fim, de Michael Ende.
Foguinho, de Jules Renard.
Quatro negros, de Luis Augusto Fischer.
Notre-Dame de Paris, de Victor Hugo (releitura).
As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain (releitura).
De carona, com nitro, de Luís Dill.
Aurora, de Cristina Biazetto.
A maldição do olhar, de Jorge Miguel Marinho.
Baratinada, de Marília Pirillo.
O segredo do tempo, de Sandra Pinna.
O menino do pijama listrado, de John Boyne
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