Faz tempo que não entro aqui para postar algo mais pessoal. Creio que os blogs carecem um pouco disso: a marca da pessoalidade. (ontem li na ZH que até o Saramago enveredou pelos blogs, afinal é meio que democratiza a escrita e a leitura, embora seus comentários estejam virando livro de papel também. Ah, a sensação de ver-se publicado em papel, ela ainda é máica, é desejo.) Eu até criei alguns marcadores, dei certa periodicidade a eles, mas, depois, a loucura do dia a dia vai nos envolvendo e um tanto daquilo a que nos propomos acaba sendo deixado para depois e o para depois sempre fica para depois. Sinto a necessidade do retorno aos marcadores, ao mesmo tempo que sinto a necessidade de me dedicar a tantas e outras escritas.
Em agosto, sai livro novo pela Projeto: Viagens ao redor de Felipe. Ando a mil na revisão, nos últimos acertos, para que entre em gráfica. O texto mantém uma relação intertextual com um clássico da literatura juvenil: Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne. Daqui a pouco, posto aqui capa e primeiro capítulo, apenas para troca com leitores, a fim de que possam partilhar comigo de mais este início.
Livro novo é sempre novo início. A expectativa da sessão de autógrafos, a angústia de se saber-se lido (até que ponto este livro irá ao encontro do leitor?). Tantas são as dúvidas, tantos os chamamentos para o mundo.
E eu escrevo.
Sempre querendo ser mais escrita.
Sempre querendo ser mais dono de meu tempo.
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