Ando pouco fiel em matéria de leituras. Aliás, a fidelidade é cada vez mais rara. Quero ler tudo e o tempo sempre conspira contra. Assim, sigo envolvido (menos do que pretendia) com "Caim", do Saramago; com "Trilogia de Nova York", do Paul Auster; com "O zen e a arte da escrita", do Ray Bradbury; com "Dentro da baleia", do George Orwell (indicação do Nícolas Nardi) e "O menino que não queria ser príncipe e outras histórias encantadas", de Georgina Martins. Ah, e sei que já anda me querendo (ou eu a ele) o livro do Ondjaki, "Avó Dezanove e o segredo do soviético". Não sei se isso é bom (li matéria jornalísticas, dessas de descobertas estupendas, que revolucionam o mundo, que diz que para o cerébro, ler mais de uma história ao mesmo tempo, faz bem. Desconheço o poder desta verdade científica, só sei da minha necessidade de experimentar um pouco de cada amor, um tanto de cada desejo literário. Tenho sido leitor de vários corações.
E, confesso, até acho bom. Cada amor tem lá seus atrativos. Cada amor conduz ao prazer e à lágrima. Cada amor tem seu jeito de amar e de se deixar amar. Pulo das páginas de um, para as de outro, vou lendo conforme meu coração pede, dita, grita. E gosto. Tenho vários ao mesmo tempo, mas quando me entrego, naquele momento preciso, a um deles, sou só entrega. Mais nada.
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