sexta-feira, 8 de maio de 2009

Eu na Flipinha/2009

Em julho, acontecerá em Parati/RJ a tradicional Festa Literária. Nos últimos anos, a literatura infanto-juvenil tem recebido espaço de destaque. Este ano, muitos autores e ilustradores estarão debatendo e trocando ideias sobre o universo mágico da escrita feita para crianças e adolescentes. Entre eles, estarei eu lá. Convite que foi aconchego em meu coração. Afinal, foi ao encontro de meu desejo de conhecer a cidade e a festa que, durante alguns dias, vira o coração da leitura no Brasil. Abaixo link para página do manual da Flipinha, com minha apresentação.

www.flipinha.org.br/noticias/mostra.php?id=15 - 7k

terça-feira, 5 de maio de 2009

Palavras de um escritor sobre uma crônica

Seguem uma palavras não minhas que servem de eco à minha crônica sobre feiras de livros. Gostei delas, por isso as reproduzo aqui a fim de que reverberem mais e mais. Valeu, Wander.

Estimado Caio Riter,
meu nome é Wander Antunes, sou contista e roteirista de histórias em quadrinhos. E, como todo autor, sonho com o encontro entre obra e leitor. Um sonho que tem me tirado o sono, diga-se de passagem.
Ó, fica tranquilo, não te escrevo pra pedir que você leia um conto ou uma novela de minha autoria. Escrevo sob o impacto de seu Feira de livros: pra que mesmo? Puxa, finalmente encontro alguém discutindo a eficácia das feiras de livros. Não gosto delas - ou talvez não goste da que eu conheço de perto - e não acho defensável o discurso de que elas representam um 'grande esforço' empreendido, geralmente pelo poder público ou com o dinheiro do poder público, na formação de leitores. Leitores são formados com a publicação e circulação de livros. O livro tem que chegar às mãos das pessoas. E não só nas escolas! Se uma feira de livros é o começo, meio e fim do esforço de uma comunidade em formar leitores, acho que esse esforço foi em vão, renderá pouquíssimos frutos. O que tenho me perguntado é: E para além das feiras de livros, o que tem sido feito? E te pergunto: Há um número razoável de autores que pensa como você - e eu -, que faça alguma crítica a esse tipo de evento, que proponha outra forma de ação pública para formar leitores? Queria muito fazer parte de um grupo assim.
Ah, se uma feira de livros coroa uma série de ações robustas e permanentes é outra coisa, é outro cantar. Continuo em casa, que não gosto de ajuntamentos, mas aí, nesse caso, e só nesse caso!, acho que a festa é válida.

Abs.

Wander Antunes

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Meu Pai recebe duas referências especiais


Meu Livro Meu pai não mora mais aqui (Biruta/2008) , após ser selecionado pelo PNBE, recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e participou do Catálogo de Bolonha/2009, que divulga livros brasileiros na famosa e tradicional feira italiana. O livro, escrito em forma de diário, mergulha no universo de dor e sofrimento de dois adolescentes: Tadeu e Letícia.

Foto: Feira de Bolonha, Itália

quinta-feira, 16 de abril de 2009

2º FESTPOA

O FESTPOA já se tornou marca no cenário literário de Porto Alegre em Abril. Idealizado pelo Fernando Ramos, editor do Jornal Vaia, o Festival é momento para encontro de vozes, quer através de mesas-redondas, de sessões de autógrafos, de bate-papos, de saraus e outros que tais. No dia 25, estarei mediando mesa sobre poesia e música para crianças e adolescentes. Falando sobre composição, sobre criação lírica e sobre a musicalização de poemas, estarão Gláucia de Souza, Jorge Herrmann e Cláudio Levitan. (Letras e Cia, 10h, Osvaldo Aranha, 444).
Abaixo, o cartaz para o encontro de abertura do 2º FESTPOA.

domingo, 12 de abril de 2009

Gente Nova 10 - Everton Behenck

Everton Behenck é gaúcho de Porto Alegre e tem 29 anos. É poeta, músico e redator. Foi publicado em antologias, jornais e revistas especializadas. Mantém o blog http://apesardoceu.wordpress.com/




(Anne Marie)

Pragmático



Não é arte
Isso que arde

Isso que cuspo
Na folha em branco

Desespero
Mesmo que alegre

Mesmo que inteiro
Não é arte

Não é arte
Pensar no amor

Desacreditar
E voltar a si

Fazer canções
Para compensar


Não é arte
Isso que eu canto

Não é arte
Essa palavra
Não é arte


Arte

É driblar a morte

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A alegria de ser patrono

Há muitas feiras do livro espalhadas pelo Rio Grande, há muitos escritores de qualidade também, homens e mulheres que lançam suas palavras no papel no desejo que ela encontre o coração dos leitores. Palavras literárias não lidas são palavras que nascem mortas. Assim, quando alguém nos escolhe para apadrinhar uma feira o coração se enche de alegria. É a possibilidade de um contato maior com os leitores, é o reconhecimento por anos de trabalho com a palavra, pois acabamos sendo escolhidos entre tantos outros autores consagrados e de qualidade. Pois a comunidade literária de Capão de Canoa me convidou para ser o patrono de sua 3ª Feira do Livro. A partir do dia 04, até o dia 12, Capão estará envolvida em muitas atividades com escritores: autógrafos, bate-papos, mesas-redondas, seminários, encontro de escritores do litoral, oficinas. E eu serei o homenageado. Abaixo, o material de divulgação da Feira.

Meus patronatos:

2005 - Nova Hartz
2006 - Alvorada
2008 - Morro Reuter
2008 - Araricá
2009 - Capão da Canoa