Inverno é hibernar no interior: do lar, do bar, da alma.
sábado, 16 de julho de 2011
Definições II
No facebook, propus a série Definições. A ideia é, a partir de uma palavra, criar uma definição poética para a mesma. A palavra de Julho foi (como não podia ser diferente) INVERNO. E a definição vencedora foi a de REGINA PORTO:
Tantos barulhos
Ando poetando ruídos, sons, barulhos. Mergulhar nas palavras poéticas tem sido caminho de desafio para mim. Acertar a justa medida entre a reflexão sobre a vida e o brincar é algo que admiro por demais em alguns poetas. Acho a forja das palavras poéticas exercício mais árduo do escrever. E tem gente que o faz com tanta naturalidade, com tanta sensibilidade.
Eu quero ser aprendizagem poética.
Estou tentando.
Logo meus poemas se entregarão aos olhares infantis. Sou aguardo.
Eu quero ser aprendizagem poética.
Estou tentando.
Logo meus poemas se entregarão aos olhares infantis. Sou aguardo.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O meu retrato
Gosto de adaptações. Não aquelas que mutilam o original, não aquelas cujo adaptador quer reescrever o clássico. Gosto de textos que conversam com o texto-mãe, aqueles cujo adaptador pede a bênção ao autor e tenta ser ponte entre o original e o jovem.
O desejo de mergulhar em um clássico, percebendo seu potencial de atração ao público jovem contemporâneo sempre me seduziu. A primeira experiência (e dizem que a primeira jamais esquecemos) veio com Notre-Dame de Paris, do Victor Hugo. Texto gótico, com seu jogo de sensualidade, de dor, de abdicação, que sempre me atraiu pelo tanto de emoções que suscita entre os personagens e no leitor. Depois, ano passado, enveredei pela adaptação de um clássico para as crianças: Aladim e a lâmpada maravilhosa. E agora, não faz muito, minha adaptação para o clássico do Oscar Wilde, O retrato de Dorian Gray, se torna livro, se torna possibilidade de encontro com os jovens. A história do jovem Gray e o tanto de sobrenatural que o envolve é sedução plena. A tentativa de permanecer jovial e belo acaba por destruí-lo como gente. E se o retrato pereniza Dorian, quero mais é que minha versão possa também perenizar o clássico de Wilde no coração de muita gente que se inaugura na leitura de clássicos.
sábado, 2 de julho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Definições
No facebook, lancei a série Definições. Lanço um termo e peço que meus amigos o definam. A melhor definição ganha um livro. Um livro meu, é claro. Abaixo, a primeira vencedora. O tema era Namorar é...
A Ana Cecília Romeu ganhou o livro com a seguinte definição: Namorar é na(morar) na alma do outro.
A Ana Cecília Romeu ganhou o livro com a seguinte definição: Namorar é na(morar) na alma do outro.
Encantamentos
Muitas andanças acabam por impedir que o tempo necessário seja para o tanto de palavras que me decidi a lançar: livros, aulas, palestras, site, blogs, facebook. O tudo vai tomando, e muitos sins acabam sendo dados, quando a sabedoria estaria em dizer não. Mas como viver quando o chamado para falar de leitura acaba sendo maior do que o desejo de ficar quietinho, apenas construindo mundos ficcionais? Sou aceite. Que mais poderia?
Lembro que, quando os primeiros sinais do desejo de ser escritor me tomava, sempre pensava em ser um escritor que existisse. E, para mim, autor e livro que existem são aqueles que são lidos, que são partilhados, que oferecem-se ao diálogo. E troca, diálogo sempre acabam por promover encantamentos.
Alguns encantamentos então nesse tempo de silêncio no blog:
1. Leitores: muitas feiras, muitas escolas, muitos municípios, e sempre uma pergunta querida, sempre um olhar de brilho diferente, sempre um beijo estalado na bochecha. Tudo dizendo uma coisa só: Gostei de você, gostei do seu livro. Escreve mais.
2. Dorian Gray: ando envolvido também com o universo das adaptações. Confesso que era desejo antigo, mas ao mesmo tempo desafio que metia medo. Adaptei "O corcunda de Notre-Dame", "Aladim e a lâmpada maravilhosa", e agora, quentinho nas livrarias, minha versão para "O Retrato de Dorian Gray". Adorei. Gosto de ser ponte entre o leitor e os clássicos. Peço a bênção para o autor e mergulho em seu universo, na vã tentativa de me apagar para que o o escritor possa não ser maculado.
3. Rio de Janeiro: estive lá não faz muito. Retorno difícil (vejam novela no facebook). Mas, sei lá, o Rio, digam o que quiserem, possui uma atmosfera diferente (creio que toda a cidade tenha lá seus cheiros, seus aromas, suas gentes, suas peculiaridades). Ver a cidade lá de cima do Pão de Açúcar foi coisa de fiar guardada pra sempre na memória.
Lembro que, quando os primeiros sinais do desejo de ser escritor me tomava, sempre pensava em ser um escritor que existisse. E, para mim, autor e livro que existem são aqueles que são lidos, que são partilhados, que oferecem-se ao diálogo. E troca, diálogo sempre acabam por promover encantamentos.
Alguns encantamentos então nesse tempo de silêncio no blog:
1. Leitores: muitas feiras, muitas escolas, muitos municípios, e sempre uma pergunta querida, sempre um olhar de brilho diferente, sempre um beijo estalado na bochecha. Tudo dizendo uma coisa só: Gostei de você, gostei do seu livro. Escreve mais.
2. Dorian Gray: ando envolvido também com o universo das adaptações. Confesso que era desejo antigo, mas ao mesmo tempo desafio que metia medo. Adaptei "O corcunda de Notre-Dame", "Aladim e a lâmpada maravilhosa", e agora, quentinho nas livrarias, minha versão para "O Retrato de Dorian Gray". Adorei. Gosto de ser ponte entre o leitor e os clássicos. Peço a bênção para o autor e mergulho em seu universo, na vã tentativa de me apagar para que o o escritor possa não ser maculado.
3. Rio de Janeiro: estive lá não faz muito. Retorno difícil (vejam novela no facebook). Mas, sei lá, o Rio, digam o que quiserem, possui uma atmosfera diferente (creio que toda a cidade tenha lá seus cheiros, seus aromas, suas gentes, suas peculiaridades). Ver a cidade lá de cima do Pão de Açúcar foi coisa de fiar guardada pra sempre na memória.
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