segunda-feira, 8 de agosto de 2011
No Espírito Santo
Por vezes, a literatura nos põe na estrada (ou no ar).
Quinta, dia 04, estive em Vila Velha, no Espírito Santo, para conversar com meus leitores do Colégio São José. Momento bacana, descontraído, em que minhas palavras literárias foram ao encontro do coração de um bando de simpáticos adolescentes. A manhã foi de troca a partir da leitura de dois dos meus livros: Meu pai não mora mais aqui e As luas de Vindor (ed. Biruta). À noite, encontro com pais e professores sobre meu livro A formação do leitor literário em casa e na escola.
Entre tantas palavras, falei que, quando resolvi ser escritor, algo que me incomodava era a possibilidade de inexistência: livros publicados e não lidos, personagens mofando nas estantes. Hoje, esse temor não é mais. Sobretudo, quando tenho a oportunidade de perceber como minhas histórias ecoam no dentro de quem as lê.
Assim, só resta agradecer a quem permite que eu exista como escritor.
E, além de encontrar tanta gente bacana, ainda conheci lugares especiais, como o Convento da Penha. Lindo. Do alto, vê-se a cidade. Plena: prédios, carros, praias e pontes.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Fragmentos Literários 5
De Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, Zahar.
"Alice estava começando a ficar muito cansada de estar sentada ao lado da irmã na ribanceira, e de não ter nada que fazer; espiara uma ou duas vezes o livro que estava lendo, mas não tinha figuras nem diálogos, e de que serve um livro, pensou Alice, sem figuras nem diálogos?" (p.13)
1ª Feira Literária de São Bernardo
No dia 13, estarei participando da 1ª Feira Literária de São Bernardo do Campo-SP, com convite da FNLIJ. Estar entre leitores é sempre alegria ímpar. Estar entre leitores e livros e escritores é melhor ainda!
sexta-feira, 22 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Segunda confissão
Confesso.
Sou réu-confesso, como já disse aqui. Aliás, a virtualidade tem seu tanto de confessionário. Mal nos colocamos diante do falso anonimato que um blog oferece e nos desejamos confessionais.
Pois confesso.
Confesso que estes dias cinza me têm cansado. Confesso que essa umidade de dias que choveram sobre mim, sobe a cidade, engolindo o pouquinho de sol que despertou ontem, tem me incomodado por demais.
A chuva, claro, tem seu tanto de recolhimento. Oferece-se para que fiquemos por casa, atirados ao ócio de fazer apenas o que nos convém, o que desejamos. Isso quando é possível. Na maioria das vezes, aprisionar-se em casa atrai obrigações.
A chuva por vezes me imobiliza, me prende entre as paredes de casa, quando meu desejo é embrenhar-me na vida.
Confesso que estou cansado de frio e de chuva, confesso que a previsão estampada no jornal de que minha primeira semana de férias será recheada de raios e de trovões não me encanta. Nada. Nem um pouco.
E pensar que já houve tempo que o frio me aconchegava. Hoje (estarei ficando velho?) ele é só incomodação.
Confesso.
Sou réu-confesso, como já disse aqui. Aliás, a virtualidade tem seu tanto de confessionário. Mal nos colocamos diante do falso anonimato que um blog oferece e nos desejamos confessionais.
Pois confesso.
Confesso que estes dias cinza me têm cansado. Confesso que essa umidade de dias que choveram sobre mim, sobe a cidade, engolindo o pouquinho de sol que despertou ontem, tem me incomodado por demais.
A chuva, claro, tem seu tanto de recolhimento. Oferece-se para que fiquemos por casa, atirados ao ócio de fazer apenas o que nos convém, o que desejamos. Isso quando é possível. Na maioria das vezes, aprisionar-se em casa atrai obrigações.
A chuva por vezes me imobiliza, me prende entre as paredes de casa, quando meu desejo é embrenhar-me na vida.
Confesso que estou cansado de frio e de chuva, confesso que a previsão estampada no jornal de que minha primeira semana de férias será recheada de raios e de trovões não me encanta. Nada. Nem um pouco.
E pensar que já houve tempo que o frio me aconchegava. Hoje (estarei ficando velho?) ele é só incomodação.
Confesso.
Outras Palavras 25 - Charles Bukowski
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