Sou escritor oriundo de oficina literária, mas não creio que uma oficina forme um autor. Assim, se digo isso é por ser fato, não exigência.
Talvez, por ser oriundo de oficina e por, há mais de dez anos, ministrar oficina de narrativa curta (embora já tenha coordenado oficinas de crônica e de literatura infantil também), tenha criado minhas convicções sobre a prática da escrita. Elas vêm da experiência e do que estudei. E fuçando neste blog, no marcador "Sobre a escrita", fui me reencontrando com dizeres produzidos há bastante tempo. Neles, falo da fusão necessária entre forma e conteúdo. Fusão em que haja equilíbrio, não o excesso de um sobre o outro. Isso poderia provocar a morte de um texto. Um texto não lido é texto morto. E se eu alimentei uma certeza quando decidi ser escritor é de que não queria ficar restrito às cátedras universitárias, queria mais: queria que minhas palavras fossem ao encontro do leitor.
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