sexta-feira, 30 de março de 2012

De Caio para Caio

Ando em tempos de entrevistas. A que segue foi dada a um garoto que tem o mesmo nome que eu. Chama-se Caio Pereira. Guri que curte leitura e outras artes. Conheci-o numa destas tantas andanças ao encontro dos meus leitores. Aliás, encontros com leitores sempre rendem surpresas boas: troca de ideias, desejos de mais escritas, alguns deles até virando personagens, como ocorreu em Meu pai não mora mais aqui.
Abaixo, o link para quem quiser acessar esse momento de Caio para Caio.
http://www.cultnews.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1546%3Acaio-riter-um-escritor-para-todas-as-idades&catid=208%3Acaio-pereira&Itemid=843

quarta-feira, 21 de março de 2012

Book-trailler do Pedro Noite

A história do Pedro Noite nasceu há muito tempo, mas apenas virou livro em 2011. Meu primeiro livro escrito em prosa-poética surgiu de um depoimento que ouvi de meu amigo Pedro Francisco da Silva. Nele, Pedro revelava toda a dor do preconceito, assim como todo o prazer de descobrir-se diferente e, por isso mesmo, lindo. Uma história real, repleta de sofrimento, de segregação, que me encantou pelo tanto de vida presente nela. Daí, o desejo de vê-la livro se materializou em mim e ficou pedindo escrita. E ela nasceu em forma de canto, em forma dee poema; afinal a poesia é sempre canção primeva, sempre aponta para a origem. De tudo.
E Pedro Noite virou livro, graças à Eny Maia, editora da Biruta, que acreditou no potencial desta história de descobertas, e ao traço do Mateus Rios. E a Laura Linn, minha ex-aluna, hoje apresenta através desse book-trailler o meu (nosso) Pedro Noite. Que ele possa ser acolhido em seus corações-leitores. Segue link abaixo:
http://http://www.youtube.com/watch?v=nBB21Ny50Ms

quarta-feira, 7 de março de 2012

Crônica: Perfume de mulher

À sociedade consumista agrada criar datas celebrativas, forjar momentos de homenagem. É
disso que ela vive. Todavia, acabo me deixando tomar por algumas destas datas comerciais. Há algo por trás delas que, em mim, o comércio não ofusca, não nubla, não apaga: o sentimento que acaba por encontrar espaço num dia do calendário para, às vezes, me fazer acordar para o óbvio.
Dia 08 de março é o dia delas: as mulheres, aquelas que trazem dentro de si a possibilidade geradora. São seres que, mesmo quando a história as colocou de lado, as relegou a um papel coadjuvante, foram fortes. No próprio calar, a força; no próprio olhar para o chão, a força; no próprio andar atrás do senhor, a força. A fortaleza para se manter firme, a fortaleza para administrar as adversidades; a fortaleza para parir de si filhos, sonhos, dores, prazeres. Mulheres
são seres de resistência.
Mulheres são presença constante, mesmo na vida de quem as nega, de quem as menospreza, de quem as vê apenas como corpo. Mulheres são peças insubstituíveis no jogo da vida. Por isso, sempre as tive como parceiras, sempre as vi como aliadas, sempre acreditei que de sua força e de sua sensibilidade um novo mundo pode nascer. E, quando isso acontecer, feliz do homem que tiver tal compreensão.
Mulheres são mães, avós, filhas, parceiras, amantes, companheiras. São tatuagem na pele
e na alma daqueles homens que cruzam seus caminhos. Desenham elas o mapa da vida. Traçam destinos, forjam verdades, criam sonhos. E quero, não apenas nesse dia, mas em todos, ter por perto uma palavra feminina, um gesto feminil, um perfume de mulher. Da minha mulher.