quinta-feira, 28 de maio de 2009

Encontro sobre Eduarda

Dia 02 de junho, às 18h, encontro do Casarão Verde, com contação de EDUARDA NA BARRIGA DO DRAGÃO por Raquel Gabrauska. Na ocasião, estarei ministrando oficina sobre este meu livro.

Sessão de afetos

O final de semana foi momento de encontro. Não só meu com meus afetos, amigos queridos que não me desamparam numa sessão de autógrafos, que não me deixam sozinho atrás da mesa. Sessões de autógrafos, alguém já disse, são rituais meio medievais, meio anacrônicos. Pode até ser. Mas também são bons momentos de encontro, para mim pelo menos. Momento de rever amigos, rever carinhos; momento de estender uma história produzida por mim, fantasiada por mim, às mãos de um leitor. Cada vez que um livro brota, cada vez que uma história vira livro, instaura-se a condição necessária para a sua existência. Mas depois desta, carece-se de leitores. De gente que abra aquelas páginas e que aceite o convite.
Sessões de autógrafos sempre são expectativa e medo.
Pois sábado, dia 23 de maio, ocorreu a da coleção Historinhas Bem..., (Escala Educacional) com seus quatro títulos, seus quatro temas. E o receio da solidão foi aos poucos se tornando uma festa de encontro. Muitos amigos, muitos leitores, muitos afetos, e em suas mãos meus mais recentes livros. Um outro sonho realizado de ter produzido uma coleção.
A meu lado, a Márcia Leite, ainda deslumbrada pelo tanto de atividades literárias que o Sul propões. E realiza. Ela mesma demonstrando desejo de aportar por estes pagos. Presença amiga também do Leonardo Chianca, escritor e editor da coleção.
Momento bom. Sempre.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Palavra: alegria da influência

No próximo sábado, dia 16, na PALAVRARIA, estarei participando, convidado pelo escritor Leandro Dóro, do projeto PALAVRA, ALEGRIA DA INFLUÊNCIA, uma iniciativa do Jornal Vaia, que vem realizando encontros entre escritores, em que um escritor é convidado para responder questões sobre seu processo criativo, além de ter sua obra comentada pelo autor que realizou o convite. Momento bom para pensar a arte da palavra e também para congregar diferentes histórias de escrita e gerações de escritores.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Eu na Flipinha/2009

Em julho, acontecerá em Parati/RJ a tradicional Festa Literária. Nos últimos anos, a literatura infanto-juvenil tem recebido espaço de destaque. Este ano, muitos autores e ilustradores estarão debatendo e trocando ideias sobre o universo mágico da escrita feita para crianças e adolescentes. Entre eles, estarei eu lá. Convite que foi aconchego em meu coração. Afinal, foi ao encontro de meu desejo de conhecer a cidade e a festa que, durante alguns dias, vira o coração da leitura no Brasil. Abaixo link para página do manual da Flipinha, com minha apresentação.

www.flipinha.org.br/noticias/mostra.php?id=15 - 7k

terça-feira, 5 de maio de 2009

Palavras de um escritor sobre uma crônica

Seguem uma palavras não minhas que servem de eco à minha crônica sobre feiras de livros. Gostei delas, por isso as reproduzo aqui a fim de que reverberem mais e mais. Valeu, Wander.

Estimado Caio Riter,
meu nome é Wander Antunes, sou contista e roteirista de histórias em quadrinhos. E, como todo autor, sonho com o encontro entre obra e leitor. Um sonho que tem me tirado o sono, diga-se de passagem.
Ó, fica tranquilo, não te escrevo pra pedir que você leia um conto ou uma novela de minha autoria. Escrevo sob o impacto de seu Feira de livros: pra que mesmo? Puxa, finalmente encontro alguém discutindo a eficácia das feiras de livros. Não gosto delas - ou talvez não goste da que eu conheço de perto - e não acho defensável o discurso de que elas representam um 'grande esforço' empreendido, geralmente pelo poder público ou com o dinheiro do poder público, na formação de leitores. Leitores são formados com a publicação e circulação de livros. O livro tem que chegar às mãos das pessoas. E não só nas escolas! Se uma feira de livros é o começo, meio e fim do esforço de uma comunidade em formar leitores, acho que esse esforço foi em vão, renderá pouquíssimos frutos. O que tenho me perguntado é: E para além das feiras de livros, o que tem sido feito? E te pergunto: Há um número razoável de autores que pensa como você - e eu -, que faça alguma crítica a esse tipo de evento, que proponha outra forma de ação pública para formar leitores? Queria muito fazer parte de um grupo assim.
Ah, se uma feira de livros coroa uma série de ações robustas e permanentes é outra coisa, é outro cantar. Continuo em casa, que não gosto de ajuntamentos, mas aí, nesse caso, e só nesse caso!, acho que a festa é válida.

Abs.

Wander Antunes

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Meu Pai recebe duas referências especiais


Meu Livro Meu pai não mora mais aqui (Biruta/2008) , após ser selecionado pelo PNBE, recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e participou do Catálogo de Bolonha/2009, que divulga livros brasileiros na famosa e tradicional feira italiana. O livro, escrito em forma de diário, mergulha no universo de dor e sofrimento de dois adolescentes: Tadeu e Letícia.

Foto: Feira de Bolonha, Itália