Caxias do Sul está envolvida em livros, mergulhada na leitura. Andei por lá na semana passada, participando das atividades de mais um PROLER. Palestrantes animados, crédulos no sonho de criar mais e mais leitores; participantes animados, certos de que a capacitação abre olhares para novos mundos e pontes rumo ao coração-leitor de jovens e de crianças.
Maior alegria é que eu fiz parte, mais uma vez, dessa construção.
Mas a Feira é longa, o PROLER apenas uma de suas tantas atividades. A feira, cujo slogan é Ler é iluminar-se, vai até o dia 17 de outubro. Pela praça, ainda passarão muitos escritores, haverá muitos encontros, muitas mesas, muitos leitores em contato com a maior e mais perfeita invenção da humanidade: o livro.
Posso parecer ingênuo, sonhador, mas sei que o que sou devo ao tanto de tempo de minha vida que ganhei ao mergulhar em universos de fantasia no interior de uma biblioteca, ou debaixo de uma árvore, ou deitado em minha cama, ou. Livros não carecem deste ou daquele lugar, não precisam de bateria, não necessitam de nada mais que um coração desejoso de sonho.
Volto a Caxias na quinta. Encontro com leitores dentro do projeto Passaporte da Leitura, que quer — como todo o passaporte — romper fronteiras, propiciar descobertas, desmobilizar almas e corações.
Estive também na feira de Garibaldi, bons momentos entre professores e alunos do Colégio Madre Felicidade. E nessa semana, ainda andarei pela Feira de Gravataí. Outubro parece ser mesmo, aqui no RS, o mês dos livros nas praças e ruas.
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Um comentário:
Também considero que o meu crescimento pessoal e profissional está intimamente ligado às leituras da minha infância, adolescência e desta fase agora (que não sei nomear). Não substituo livro por nada, como vc falou, não precisa de bateria, apenas vontade e uma pitada de imaginação. O livro, no fundo, é o leitor quem faz.
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