É isso que desejo:
o direito de ir e vir; de
ir e ver; de ver e gostar; ou de desgostar, de odiar; o direito de
acolher. E também o de me indignar. O direito de me espantar, de me
sensibilizar, de rejeitar aquilo que vai de encontro ao que acredito. E o
de incensar aquilo em que creio.
É apenas isso que desejo:
o
direito de dizer isso é bom e me agrada; isso é ruim e me incomoda; o
direito de ouvir qualquer música e o de calar o meu rádio; o direito de
entrar em um museu e o de não entrar também. Quero o direito ao feio e ao bonito; ao religioso e ao profano, ao riso e ao pranto.
É somente isso que desejo: a liberdade do sim, a do não, a do quem sabe.
Não me impeçam de pensar. É disso que eu preciso. É por isso que luto.
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