Há alguns anos, pensei na história de uma avó que tivesse uma doença incurável e que decidisse não passar seus últimos dias em um hospital. Esta avó era mulher especial, sobretudo por amar a poesia de Fernando Pessoa e por resolver iniciar seu neto, Bernardo, no universo da poesia. Entre eles, desde a infância, se estabelece uma relação muito próxima, muito visceral. Eles se amam, se entendem, partilham dores e alegrias.
Então.
O pensamento, e é bom isso, acabou virando livro: Cecília que amava Fernando, que em 2015 conquistou o Prêmio Açorianos de Criação Literária, que naquele ano premiou original dedicado ao público adolescente. E, de lá para cá, Cecília tem me dado muitos motivos para amá-lo: retorno emocionado de vários leitores; premiações importantes também.
Esta semana, quando a CBL divulgou os finalistas ao Prêmio Jabuti, Cecília me deu a alegria de estar entre os dez que disputarão o troféu na categoria juvenil. Sou feliz, estou feliz. Bacana quando uma história vai ao encontro do coração dos leitores e também da crítica especializada.
Agora, é aguardar o final do mês: somente nos últimos dias de outubro conheceremos os vencedores do Jabuti.
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