A vida de escritor tem lá suas boas surpresas. Lembro que, quando comecei a pensar em escrever, queria ser escritor que existisse, queria que meus livros existissem, ou seja, que fossem lidos, que fossem desejados, que suscitassem carinho no coração de seus leitores, que reverberassem sonhos. Este desejo, aos poucos, vai se realizando. E, dia 14, a cidade de Morro Reuter, que atantas alegrias jáme proporcionou, brindou-me com carinho maior: virei biblioteca!
Desde sexta passada, sou nome de uma simpática biblioteca, toda inspirada em meu livro O Fusquinha Cor-de-Rosa, o preferido das crianças da escola Dom Bosco.
Emoção impar, ver aqueles pequenos leitores tão encantados com a minha presença, tão receptivos. Meu coração-escritor ficou em festa. Festa literária, festa de carinho pleno, festa de perceber-me escritor de fato, palavras capazes de estenderem pontes e de tocarem corações tão sensíveis que se curvam a uma homenagem, que, por vezes, fico a duvidar ser merecimento.
Coisa boa de se viver: eu, biblioteca!
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