Trocamos algumas ideias meio descomprometidas, ele falou de sua vontade de seguir escrevendo, publicando. Convidei-o para alguns eventos em celebração ao dia do livro e ele foi. Dali em diante, ficamos amigos. Amigos do tipo que troca ideias (agora não mais tão descompromissadas), amigos que vibram com o sucesso dos outros, amigos que sabem partilhar. O meio literário, por vezes, nos premia com encontros bacanas. Pessoas especiais que cruzam nossa vida, que passam a ser partilha. E isso é bom. Muito bom.
Pois o Christian é este tipo de cara. Sempre buscando o aprimoramento das relações humanas, sempre buscando a qualidade de suas palavras literárias. Assim, tive o privilégio de ler e de acompanhar a edição de seu mais recente livro Mão dupla (Artes e Ofícios). Texto mais intimista, bem diferente da narrativa de ficção e de aventura que é seu primeiro texto. Aliás, tendência que meu amigo cultiva bastante. Outro privilégio meu foi fazer a leitura crítica de seu livro ainda inédito O centauro guardião. Aventura fantástica que ocorre nos subterrâneos de uma Porto Alegre com ares de metrópole. Texto de formação.
Foi também com o Christian que idealizamos (eu, ele e mais um monte de gente boa) o surgimento da Confraria Reinações, que visa à leitura e ao debate de textos feitos para crianças e para adolescentes. Encontros que este mês chegam ao número 21, encontros aos quais o Christian nunca faltou, encontros dos quais participa sempre com muita empolgação. E o legal é que muitas vezes discordamos na leitura de alguns textos, mas a discórdia fica aí, apenas no nível da interpretação.
Um comentário:
O que posso dizer? Já te falei pessoalmente como sou feliz por te ter como amigo, tuas palavras são gentis e generosas, mais do que eu mereço. Grato pelo constante apoio.
Abração,
Christian
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