O fazedor de velhos, do Rodrigo Lacerda, prêmio Jabuti de melhor livro juvenil de 2009, apresenta a história de Pedro: um cara meio perdido diante da vida e da necessidade de fazer opções. Livro que encanta pela intertextualidade e pelas reflexões que apresenta em relação à leitura. Coisa em que eu acredito aparecem verbalizadas nas ações de Pedro: literatura meio como salvação, como possibilidade de encontro, de descobertas, de experiências outras além daquelas que a vida permite viver. É através das palavras literárias e daquilo que seu mestre lhe impõe como condição para descobrir-se, que Pedro vai "envelhecendo" e se percebendo como gente.
Texto de formação, texto que articula literatura e vida de forma bem feita e que não faz concessões àquilo que se convencionou chamar de literatura para jovens: leitura-divertimento-passatempo. Não, O fazedor de velhos, com certeza, é página a propiciar amadurecimentos.
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