Legal. Bom mesmo quando postamos um texto e cumpre sua função social: ser lido, ser discutido, ser aprovado ou rejeitado, enfim, várias são as possibilidade de ir ao encontro do leitor. E fico feliz com isso. Bom demais.
Vários foram os compartilhamentos no facebook de meu artigo em que defendo minhas ideias sobre leitura: prazer e liberdade. Uma ex-aluna (amiga agora, e isso também é bom demais), a Taiane Anziliero, criou uma crônica sobre a minha crônica. Meu texto, gerando outros textos, a palavra se estendendo e buscando mais leitores e mais reflexão (http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8656264943565733838)
Muitos também foram os comentários à crônica, quer os que estão no post, quer os feitos no face. Todos me agradam, um deles, porém, trouxe experiência e desejo de fazer. A ele, feito pela Taiane deixo aqui uma resposta-provocação:
Querida Taiane, creio que não há receitas. Há postura política diante da vida, diante dos alunos, diante do papel assumido como formador de leitores. Há gente que passa pela vida de alunos, mesmo que indicando livros, e não fica. Há gente-gente. Essas ficam. Essas por vezes erram no desejo maior de acertar. E se fizeram isso, pode ter certeza que, apesar da decepção pelo objetivo não claramente alcançado, serão absolvidas, se algum julgamento ocorrer um dia. E, cá entre nós, creio que ocorrerá.Bem, mas como dizia, receitas não há. E você, ao explicitar um projeto aliando leitura de clássicos e texto dramático, em que fez parceria com a professora de Língua Portuguesa no subsídio aos alunos, já conhece o caminho. Ousadia e sonho, o resto vem por acréscimo. E, pode ter certeza, que críticas virão. Talvez até em maior número do que os elogios. Mas a convicção de que há muito a fazer a favor de nossos jovens em relação à leitura, ah, isso há.Olha, tentando jogar alguma luz sobre tua pergunta em relação à cronologia literária, creio que um enfoque interessante é, a partir dos períodos literários que você "precisa" trabalhar com seus alunos, visto que é currículo, pode definir certos temas comuns, elencando textos das diferentes estéticas literárias, trabalhando-os conjuntamente a partir de suas características peculiares, semelhantes, diferentes entre si. Assim, o leitor-aluno (aluno-leitor) pode ter uma visão mais ampla, mais aberta na criação estética. Mas isso é papo longo. Longuíssimo. Meu abraço e siga sonhando e pondo em prática seus sonhos. Bom mesmo é ser partilha.
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2 comentários:
Fiquei curiosa para ler o que a Taiane escreveu...mas o link que para lá nos direciona não está acessível a todos. Dizia que não tenho permissão para ler a postagem. Pena.
Ola, Creio que uma boa saida, ou iniciativa, seja o de vincular a literatura/periodos literarios com os respectivos momentos históricos, isto é, desenvolver uma interdiciplinaridade entre as diciplinas de literatura e história, pois ai os alunos poderam comprender melhor o por que que se escrevia conforme cada periodo literario, fica a dica.
Professor, Rodrigo
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