Os nomes, de Benhur Bortolotto
Porque não se pode almoçar num lugar como este, e olhou para o restaurante mais uma vez, mas lá sim. E não percebeu que estava lamentando a indignidade que a sobrevivência impõe aos seres humanos, e sua própria indignidade, que Lígia não deveria, de forma alguma contemplar. Vestiu-se de carne e pele em fantasia de gestos.
(pag. 43, Editora Proa, 2012)
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