Uma tal de crase
Cenário: Torres. Caio diante do descalabro linguístico que vai percebendo em certos anúncios, começa a fotografá-los, pensando, quem sabe, em usá-los em alguma prática pedagógica. Afinal, os professores têm em mente (mesmo em férias) apenas seus alunos, seus queridos alunos, seus amados alunos, nada mais além deles.
Pois bem, diante de um restaurante, Caio encontra uma placa em que o adjunto adverbial "à noite" está gravado sem o acento indicativo de crase.
Ele pede para sua caçula fotografar e indica o motivo:
"Falta o acento grave em à noite".
Um garçom, que está na porta do estabelecimento assediando possíveis comensais, ao ouvir o que Caio diz, fala:
"É que não se refere ao futuro. É a continuidade do evento".
Caio, pasmo, perplexo, estupefato, balbucia: "Ah tá".
Apenas dois laçarotes vermelhos
Caminhamos pela praia de Torres, olhos atentos ao mar, à paisagem tão bem desenhada, que faz com que as outras praias gaúchas morram de ciúmes. Resolvemos sair da areia e passear no calçadão. Nos dirigimos ao chuveirinho e nos deparamos com o inusitado. Uma veranista praticamente se banha sob o chuveiro, falta apenas cantarolar. De repente, ela vira-se de costas e o que vemos nos deixa, digamos assim, perplexos: a dita cuja traz tatuado em cada uma das nádegas, bem no meio de cada uma das nádegas, não sei se me entendem, no meio da bunda, um laçarote vermelho. Um em cada nádega, somando dois laços em perfeita harmonia. Eles, um de cada lado da buzanfa! Inacreditável!
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Um comentário:
Morri rindo com a história da crase!! Beijos, saudades.
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