Um ponto final em um texto que vinha sendo pensado há mais de dois anos sempre é momento de despedida. Momento em que o autor deixa de conviver com as possibilidades que a história, os personagens oferecem, suscitam, provocam. O escritor, como o articulador de um jogo, vai buscando na razão e na emoção a destreza para dar a forma necessária para que a história narrada seja, de fato, aquela que foi pensada, estruturada, maturada. Pois ando em tempo de afastamento de meus personagens, momento em que eles começam a não serem mais apenas meus. Todavia, creio que não é momento de adeus, mas sim de permanência. Seres que, agora, serão parte de minha história, não mais eu apenas o mentor da deles. Quero ser partilha.
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