
Céu de Clarice
Clarice
desenha na folha branca de papel
estrelas,
estrelas, céu cheio de estrelas.
Não escuta o
que o professor diz,
não enxerga o
que ele escreve na lousa,
não entende
nada de fórmulas ou de crase.
Clarice só
sabe de seu céu,
de seu céu de
papel e de linhas...
Só sabe
daquele céu tão seu,
repleto de
estrelas, de estrelas. Estrelas,
PS.: Este poema faz parte de meu novo livro, Futurações, que será lançado pela Editora Projeto, em outubro. Mergulho no universo adolescente pelo viés da poesia. Sou expectativa.
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