sábado, 7 de setembro de 2013

E a poesia se faz


Céu de Clarice

Clarice desenha na folha branca de papel
estrelas, estrelas, céu cheio de estrelas.
Não escuta o que o professor diz,
não enxerga o que ele escreve na lousa,
não entende nada de fórmulas ou de crase.

Clarice só sabe de seu céu,
de seu céu de papel e de linhas...
Só sabe daquele céu tão seu,

repleto de estrelas, de estrelas. Estrelas,

PS.: Este poema faz parte de meu novo livro, Futurações, que será lançado pela Editora Projeto, em outubro. Mergulho no universo adolescente pelo viés da poesia. Sou expectativa.

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