sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sobre Prêmios e Jabutis...

Já tive três tartarugas, mas meu sonho mesmo é ter um jabuti. Curto os quelônios. Acho-os tão lindos quanto me agrada a elegância de uma girafa. Girafas, creio, são mais difíceis de se ter em casa. Onde, afinal, guardá-las? Jabutis são mais fáceis de se cuidar, acho. Eles têm um tanto de história naqueles cascos fragmentados; têm outro tanto de carinhos naqueles olhos que se escondem dentro dos cascos. Trazem em si a elegância, a longevidade. Talvez, por isso, a CRL tenha dado a seu maior prêmio o nome de Jabuti. Claro, é um animal brasileiro. Isso deve ter sido levado em conta também.
Pois esse ano, tive indicação dupla ao prêmio Jabuti. Na categoria conto/crônica e na juvenil.

Vento sobre terra vermelha é meu terceiro livro de contos. As histórias curtas que reuni (e que foram escritas para este livro) têm como cenário uma cidade fictícia do interior do RS, onde sentimentos e ações dos personagens são levados ao limite, trazem em si um quê de barbárie. Foi editado pela 8Inverso, aqui de Porto Alegre.



Vicente em palavras tematiza a morte. Narra, numa estrutura polifônica, a história de Vicente, ou melhor, da morte de Vicente: um garoto que falece acidentalmente. Sua morte vai obrigar que aqueles que de alguma forma conviveram com ele retomem sua vida, suas ações, seus sentimentos. Assim, o leitor vai construindo o seu Vicente. Edição da Editora Lê, de Belo Horizonte. 

Um comentário:

André disse...

Parabéns, Caio Riter! Jabutis são especiais, ambos, os de casco duro e os que nascem pela suavidade dos livros. Um abraço!