sexta-feira, 29 de março de 2019

Eu + Taquara = Patrono da Feira do Livro

Um escritor vive para a escrita, é certo. E se basta nela. Não, um escritor não se basta na escrita, ele carece de leitores. São estes que significam a carreira do escritor e atiçam a necessidade de mais e mais textos: contos, poemas, novelas, romances. 
Um escritor pode traçar caminho por apenas um gênero, pode buscar atingir apenas um tipo de público-leitor, mas pode também se inventar, se reinventar; pode flertar com todos os gêneros e escolher um entre tantos para criar seus universos de palavras. Pode até, quem sabe, criar algum gênero. Um escritor pode tudo o que a palavra permite. Porém, só se consolida como escritor ao ser lido, e relido, e trelido e.
Assim, projetos cujo objetivo seja promover leitores, despertar o desejo pela palavra literária são extremamente necessários, sobretudo quando os ventos que sopram anunciam tempestades. A arte pode ser boia, a arte pode ser força e lenitivo.
Projetos de leitura e Feiras de livro (desde que tenham como base a leitura de livros) são fundamentais para que o escritor exista, desperte, sobreviva. 
Ser patrono de uma Feira, nesse sentido, é abrir possibilidades para que mais e mais palavras surjam, sejam, tornem alguém mais e mais escritor. Ando me sentindo assim com o convite da organização da Feira do Livro de Taquara para ser o patrono de sua tradicional feira. Ainda mais no ano em que completo 25 anos da publicação de meu primeiro livro.
Só sou escritor por que fui ao encontro de quem me lê. E sigo indo.

Abaixo, link para matéria do jornal Panorama:

/http://www.jornalpanorama.com.br/novo/escritor-caio-ritter-sera-o-patrono-da-feira-literaria-de-taquara/

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