quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Outras palavras 12 - Mario Quintana
Um poeta deve escrever como se fosse o último vivente sobre a face da terra. — Então, para que escrever? — Por isso mesmo! Como o último vivente, ele não tem de pensar no que pensarão os outros. Às vezes, — às vezes? — muita vez o poeta é induzido a modas, quando na verdade não há nada tão ridículo como os figurinos da última estação. Só nunca sai da moda quem está nu.
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