quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Alice e eu

Há livros que ficam tatuados na alma da gente e, por vezes, nem sabemos os motivos. Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, é um destes livros apaixonantes, pelo tanto de magia que possuem e pelo tanto de enigmas que o circundam. fico lendo e relendo, fico colecionando suas diversas edições, traduções, adaptações, talvez como tentativa de, cada vez mais, me assenhorar dele. A menina mergulhada naquele mundo regido pelo inusitado, pelo inesperado, é sempre susto e desejo de quero mais. Parece aquela sensação que se tem naqueles grandes parques de diversões, ao se observar as pessoas rindo e sofrendo ao mesmo tempo. Tensão e festa.

Pois vi, dia deste, um breve vídeo sobre a versão cinematográfica que Tim Burton está realizando para Alice. Com certeza, o diretor reforçará no texto de Lewis seu universo grotesco e bizarro. A espera já é ansiedade. Varro a internet à procura de notícia, de traillers (originais ou não), de imagens ou da data de estreia no Brasil. O filme vai usar computação gráfica, captura de movimentos e animação stop-motion (como em A Noiva-Cadáver).

Caso você ainda não tenha lido Alice no País das Maravilhas, a melhor edição é da Zahar, pois ela traz comentários interessantes sobre as intenções do autor ao usar determinadas referências ou poemas no texto, além de trazer também a sequência Alice através do espelho. Outra tradução adequada é a de Ana Maria Machado, para a coleção Eu Leio, da editora Ática, que "abrasileira" os poemas, usando textos do folclora nacional e fazendo com eles o mesmo que Lewis propôs no original.



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