Todo dia que se abre em cinza, traz em si um tanto de inverno, um tanto de vontade de palavra. de um tempo outro, já passado, mas tão latente em mim. Um Caio que foi, um outro Caio que poderia ter sido. A vida vai se fazendo entre ruídos e sons; nós mesmos nos fazendo gente a partir da capacidade (ou não) de lançarmos palavras ao outro. E o outro a nós.
O cinza do dia propicia reflexão. O cinza me diz do bom de viver, do bom de ser o que sou. do bom.
Se há outros eus, e há, estes latejam nas frestas do cinzento. Ora me acenam, ora riem ou choram de mim.
Somos muitos, já disse Pessoa.
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