O Mosquito zumbia que zumbia sempre e sempre. Para todos olhava, para todos tinha uma crítica. A Mosca era uma tonta; a Abelha, muito adocicada; o Cupim, um cara de pau. E assim, ia o senhor mosquito tecendo suas conjecturas e análise pelo reino dos pequenos animais. A Aranha era a rainha. Tramava suas teias, dominava tudo e todos. Ora roubava um pouco de mel da Abelha, ora comia alguma mosca. E ia sendo poderosa, que era assim que sabia ser.
O Mosquito, aquele mesmo que criticava a todos, vez ou outra também dirigia alguma crítica à Aranha. Aquelas críticas meio em cima do muro, meio cifradas. Todavia, quem nasceu para chupar sangue só sabe fazer isso mesmo. E, quando a Aranha chamava o Mosquito para algum evento que o beneficiasse, lá ia ele, sem críticas, só com elogios.
Moral da história: Há mosquitos que apenas zumbem por zumbir.
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