Não são palavras: a cólica intestinal, a dificuldade em calçar um sapato, a eructação, o suor. Um escritor passou a registrar seus dias, desde o amanhecer à noite. Foi um rosário de mal-estares. Pasou então a inventar seus registros, fazendo-os agradáveis: amparados pelas palavras, tornavam-se ficcionais, isto é: verdadeiros.
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