E a segunda também se foi.
Foi-se como as águas de um mesmo rio a enganar com sua inexistente constância. Sempre outras; outras águas sempre. O que fica, afinal, (se é que algo se perpetua) no repetitivo fluir do rio é apenas a memória do surpreendido: um reflexo fugido do sol; um agito de peixe ou de sereia; o leve ondular de uma folha órfã de árvore; uma mão estendida ao náufrago.
Apenas nem sempre é menos.
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