Não gosto de muito hermetismo na linguagem, quando o autor se propõe narrar. A estética não pode nublar a narração. Algo que muito se vê hoje. A narrativa precisa saber contar uma boa história de forma esteticamente elaborada. Mas, enfim, uma trama. A história tem que estar ali, atuando com seus claros e escuros, mas ali, prenhe de significações para o leitor: a fábula não se esconde, não é assassinada pela linguagem que a devia vivificar. Deixemos as metáforas enigmáticas para a poesia. Esta sim tem liberdade maior para captar estados da alma.
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